De los frentes de expansión a los grandes proyectos de desarrollo: emergencia en las comunidades de los sertões de Itacuruba

Contenido principal del artículo

Poliana de Sousa Nascimento

Resumen

El presente artículo es el resultado de reflexiones sobre los grandes proyectos de desarrollo instalados en el sertão del Itaparica, estado de Pernambuco, Brasil, y la forma como un discurso desarrollista, con el paso de los años, ha estimulado desplazamientos forzados y la apropiación de recursos naturales, afectando modos de reproducción física, social y cultural de pueblos y comunidades tradicionales. Se ofrece una perspectiva analítica construida a partir de ponderaciones que surgen de los frentes impulsados por el Estado para expandir la implementación de nuevos espacios para los grandes proyectos de desarrollo económico, respaldados jurídicamente. Las formas de apropiación territorial están vinculadas con el discurso de “espacios vacíos” y decadentes con los que se ha asociado a los sertões de Brasil desde el siglo XVI, para hacer efectiva la implementación de emprendimientos económicos en regiones consideradas al margen del capital.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Nascimento, P. de S. (2019). De los frentes de expansión a los grandes proyectos de desarrollo: emergencia en las comunidades de los sertões de Itacuruba. Íconos - Revista De Ciencias Sociales, (64), 33–45. https://doi.org/10.17141/iconos.64.2019.3676
Sección
Dossier

Citas

Almeida, Alfredo Wagner Berno de. 2010. “Agroestrategias e desterritorialização: direitos territoriais e étnicos na mira dos estrategistas dos agronegócios”. En Capitalismo globalizado e recursos territoriais: fronteiras da acumulação no Brasil contemporâneo, organizado por Alfredo Wagner Almeida. Río de Janeiro: Editora Lamparina.

______. 2008. A ideologia da decadência: leitura antropológica a uma história de agricultura do maranhão. Río de Janeiro: Editora Casa 8 / Fundação Universidade do Amazonas.

Bomfim, Juarez Duarte. 1999. “Movimentos sociais de trabalhadores no rio São Francisco”. Scripta Nova Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales 45 (30).

Bourdieu, Pierre. 2014. Sobre o Estado. São Paulo: Companhia das Letras.

Centro Luiz Freire. 2008. Sertão quilombola. Recife. Acceso en julio 2018. http://cclf.org.br/project/sertao-quilombola/

EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Amazônia Oriental. 2009. Piscicultura em tanques-rede. Brasilia: EMBRAPA Informação Tecnológica.

Fundação Palmares. 2018. Certidões expedidas às comunidades remanescentes de quilombos. Acceso en 2018.http://www.palmares.gov.br

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 2010. Dados censitários. Acceso en agosto de 2018. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/panorama

Martins, José de Souza. 1975. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec.

Mesquita, Benjamin Alvino. 2015. Grandes projetos de investimentos na Amazônia e as questões do desenvolvimento regional. Manaus: UEA Edições.

Pacheco de Oliveira, João. 1998. Uma etnologia dos “índios misturados”? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Río de Janeiro: Mana.

Proyecto Brasil Central. 2016. Conflitos sociais e desenvolvimento sustentável no Brasil central. São Luis.

Scott, James. 2000. Los dominados y le arte de la resistencia. Discursos ocultos. Ciudad de México: Era.

Serejo Lopes. Danilo da Conceição. 2012. A base espacial e as comunidades quilombolas de Alcântara. Anais da 64 Reunião anual da SBPC. São Luís.

Velho, Otávio Guilherme. 2013. Frentes de expansão e estrutura agrária: um estudo do processo de penetração numa área da transamazônica. Manaus: UEA Edições.

Vieira Figueiredo, Maria do Socorro y Germana Figueirêdo. 2016. “Lá onde o Rio está enterrado: Itacuruba, identidade e memória em um não-lugar”. Ponencia presentada en la Décimotercera Reunión Brasilera de Antropología. João Pessoa, 3-6 de agosto.