Entre gigantes y molinos de viento: el lulismo en las elecciones presidenciales de 2018
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Resumen
El lulismo, en cuanto amplio fenómeno de adhesión a la figura política de Luiz Inácio Lula da Silva, se fundamenta también en la aprobación de la imagen de “hombre del pueblo”, movilizada en las elecciones de 2002 y evocada continuamente contra el Partido Socialdemócrata Brasileño. En este artículo analizamos las estrategias de propaganda electoral del Partido de los Trabajadores en un momento en que su mayor líder fue encarcelado y sus principales opositores eran otros: los gigantes del antipetismo. Partiendo de que la televisión sigue siendo importante en el juego electoral brasileño, el corpus del análisis es el calendario electoral televisivo del Partido de los Trabajadores durante la primera y la segunda vuelta. En la metodología utilizada se combinan la observación de los tipos de anuncio con el análisis del discurso de matriz francesa, basado principalmente en las contribuciones de Charaudeau y Orlandi. Como categorías se observan el ethos y el antiethos, los interdiscursos, las formaciones discursivas, las formaciones ideológicas y las condiciones sociales de producción. Se concluye que el lulismo se movilizó para luchar contra el gobierno de Temer y el Partido Socialdemócrata Brasileño, molinos de viento que no eran en realidad rivales peligrosos, sin embargo, no logró construir una narrativa contra los gigantes del antipetismo que cuestionaban no solo el juego electoral brasileño, sino el propio régimen democrático.
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